O mito em primeira pessoa: Clara Monforte, advogada e colunista social, publica um livro de memórias, sob um ponto de vista bem peculiar, em uma narrativa entremeada de segredos sobre a sua trajetória de vida. As lembranças vêm misturadas com fatos da história de Santos e seus inusitados personagens, nunca antes mostrados, que será lançado dia 29 de março, às 19h, na Capital Disco
Talvez a pergunta quando se recebe a notícia de que Clara Monforte, advogada e colunista social santista, vai publicar um livro de memórias, seja: o que ela tem a dizer? A resposta correta, passado o primeiro questionamento, é: TUDO. Pela primeira vez, pela editora Realejo, Clara Monforte lança Claríssima, um livro de memórias em que não poupa ninguém, muito menos a si mesma, de absolutamente nada.
O aguardado lançamento será dia 29 de março, a partir das 19h, na Capital Disco. O livro chega repleto de expectativas, afinal, há nele fatos inimagináveis sobre sua vida, como a tumultuada relação que teve com o pai desde a infância – pelo seu temperamento ousado e sempre à frente de seu tempo – ou mesmo quando foi alvo de uma aposta, no Fórum Municipal.
Claríssima apresenta Santos com uma visão muito original. Sob a ótica positiva de Clara, transitam personagens como o Dudu do Gonzaga, um dos primeiros homossexuais assumidos da cidade, ou a mãe solteira Nice que, para esconder a gravidez, passou a morar no porão de sua casa e usar cinta. Fatos históricos, como o início do movimento teatral em Santos, a briga entre Pagu e Plínio Marcos, os atentados terroristas na cidade ou o acidente que matou uma mulher no bondinho do Monte Serrat na década de 40 dão a tônica da narrativa, em primeira pessoa.
É um livro de memórias que também pode ser apresentado como uma obra de crônicas urbanas e independentes umas das outras, seja pelo anacronismo em que os acontecimentos são apresentados, seja pelo fato de que cada um dos 31 capítulos podem ser considerados como episódios, com começo, meio e fim, e são finalizados com depoimentos sobre Clara Monforte, que vão do renomado empresário Armênio Mendes ao prefeito da cidade, João Paulo Tavares Papa. Por esse, e tantos outros motivos, Claríssima é mais que um livro de memórias, é uma lição de vida.
TRECHOS
“Quando vim ao mundo, quase todos os planetas estavam sob os signos de fogo. Dia 29 de março – Áries com ascendente em Escorpião. Dias depois, uma vizinha que fora visitar minha mãe disse algo que ela jamais esqueceria:
– Seus olhos se assemelham aos de uma gata que nunca será domada”.
“Foi o suficiente para Ataliba, rapidamente, propor o que faltava.
– Clara, você tem que ‘passar’ pelo dono da empresa. Ele é americano e essa é a exigência para contratar a modelo principal.
Um segundo depois, minha decisão estava tomada”.
– Seus olhos se assemelham aos de uma gata que nunca será domada”.
“Foi o suficiente para Ataliba, rapidamente, propor o que faltava.
– Clara, você tem que ‘passar’ pelo dono da empresa. Ele é americano e essa é a exigência para contratar a modelo principal.
Um segundo depois, minha decisão estava tomada”.
QUE FOI DITO SOBRE O LIVRO
“Muitos dos fatos aqui narrados são do meu conhecimento, em função da amizade que mantenho com sua família nas últimas décadas. Relembrá-los é uma volta ao passado, principalmente pela leveza do seu texto e a fidelidade mantida aos assuntos abordados. No entanto, a autora ao traçar sua trajetória nesta narrativa, passa em revista personagens e momentos da história santista, que ainda não li em qualquer outra publicação. Personagens que, talvez por sua postura rebelde, contrariando os padrões que a sociedade sempre tenta nos impingir, não deixam de fazer parte da história de uma comunidade”.
CARLOS PINTO
Secretário de Cultura de Santos
CARLOS PINTO
Secretário de Cultura de Santos
“Chorei com a força dos imigrantes, do seu Zé Maria, da dona Ida... Revivi a coragem das meninas que não obedeceram as “regras” daqueles anos 50 e 60, e superaram preconceitos... Ri com a Clara sendo o alvo de um troféu, a qual ninguém ganhou...Mais emoções com Pagu, Paschoal Carlos Magno... A Santa Casa inaugurada em 2 de julho de 1945... Santa Casa à qual devo minha vida... Teu livro, Clara, não é só a história da Clara, o que por si só já é belo... Teu livro é a história de uma sociedade que reuniu os diferentes, os bravos e corajosos do seu tempo... Teu livro revela a possibilidade de sermos indomáveis, sem perdermos a doçura... Tua história também aponta para a tirania da beleza... Como a mulher linda sofre... E como a vitória da mulher bela só é possível por meio da beleza interior”...
JOSÉ LUIZ TEJON MEGIDO
Professor de Pós Graduação da FGV e ESPM – São Paulo
Ex-aluno do Colégio Canadá e membro do TEVC
Escritor de 12 livros no Brasil e exterior.
Serviço
Evento: Lançamento do livro Claríssima
Horário: 19h
Local: Capital Disco
Endereço: Av. General Francisco Glicério, 206
Evento: Lançamento do livro Claríssima
Horário: 19h
Local: Capital Disco
Endereço: Av. General Francisco Glicério, 206
Informações para a imprensa:
Helder Miranda
Jornalista responsável Mtb. 41.897
(13) 3223-4333 e (13) 9142-3853
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